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O Pequeno Notável

Através dos chamados grandes projetos, que começaram com a expansão da CVRD (Vale), seguida pela Aracruz (Fíbria), Samarco e CST (Arcelor Mittal), o Estado do Espírito Santo marcou, definitivamente, a sua inserção na era industrial e da economia globalizada. Hoje, essas empresas já estão entre as maiores do mundo.

Com as descobertas de petróleo e gás, na nossa camada de pré-sal, a Petrobras passou a fazer parte desse grupo e pretende investir cerca de R$ 65 bilhões, nos próximos 10 anos. O Espírito Santo já é o 2º maior produtor de petróleo e gás do Brasil e suas reservas gigantes ocupam o 2º lugar no ranking nacional. Estima-se que, até 2015, irá produzir 500 mil barris de óleo e 20 milhões de m³ de gás, por dia.

É incontestável a importância sócio-econômica das grandes empresas, cartão de visitas nacional e internacional. Mas é importante registrar que a economia capixaba não gravita apenas em torno dos setores Minero-siderúrgico; Papel e Celulose; e Petróleo e Gás. Ela é altamente diversificada e esse aspecto é da maior relevância, pois num quadro de adversidade em um setor, outros irão garantir a estabilidade econômica. Além disso, são esses que geram mais de 2 milhões de empregos.

O Espírito Santo ocupa o 7º lugar no ranking dos estados exportadores, com faturamento de US$ 11,95 bilhões, em 2010; 8° lugar no dos importadores, com US$ 7,6 bilhões; e responde por quase 30% do volume nacional de cargas do comércio exterior.

A Construção Civil, no Espírito Santo, atraiu as maiores empresas brasileiras, do setor, e cresceu 294% nos últimos cinco anos. Ela emprega 70 mil pessoas e faturou quase R$ 3 bilhões, no ano passado.

No Agronegócio, o estado é grande exportador de celulose, maior exportador de mamão papaya e gengibre e maior produtor de café conilon, do Brasil. É o segundo maior produtor nacional de pimenta do reino e coco, além de se destacar na produção de cacau e goiaba.

A cadeia produtiva do setor de Madeiras e Móveis emprega mais de 36 mil pessoas, ocupa a 6ª posição entre os pólos moveleiros do Brasil e a alta tecnologia é determinante para a grande produtividade nas florestas plantadas.

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O setor Têxtil e de Confecções emprega 24 mil pessoas, nas 2.170 empresas capixabas, cuja receita, no ano passado, foi de R$ 1,8 bilhão.

Já no setor de Alimentos e Bebidas, contamos com a 2ª maior indústria de suco de frutas do Brasil e a 3ª maior fábrica de chocolates do Hemisfério Sul.

Com incentivos fiscais e financeiros inéditos, e logística privilegiada, o Espírito Santo polarizou mais de 600 empresas atacadistas e distribuidoras, se posicionando como o 3º maior Centro Distribuidor do país. Elas geram mais de 40 mil empregos e faturaram R$ 12 bilhões, em 2010.

Ele é, também, o maior produtor e exportador de Rochas Ornamentais da América Latina. O setor emprega mais de 15 mil pessoas, responde por 70% das exportações brasileiras, e seu faturamento, no ano passado, foi de US$ 683,5 milhões.

Para os próximos 10 anos, a estimativa de investimentos é de R$ 130 bilhões, que serão aplicados em energia; indústria; terminal portuário, aeroporto e armazenagem; comércio, serviços e lazer; transporte; meio ambiente; agroindústria; saneamento; educação; e saúde.

Desde a década de 70, o Estado do Espírito Santo vem crescendo acima da média nacional, e hoje ocupa a 9ª posição em competitividade, no ranking geral dos 27 estados brasileiros. Isso o torna potencialmente atraente para novos investimentos, confirmando o seu potencial econômico e competência empresarial.

Martha Ferreira

Economista, consultora de Negócios e Logística, Autora, Editora e Idealizadora do site www.marthaferreira.com.br

Analista de Importação Profissional

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