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O fenômeno das multinacionais brasileiras

Até pouco tempo atrás, este título poderia ser alvo de piada. Tradicionalmente a internacionalização das operações dos grandes conglomerados globais acontecia com empresas dos EUA, Japão e Europa, expandindo seus negócios pelo mundo, normalmente em direção aos emergentes. Mas isto mudou na última década.

Os investimentos diretos feitos por estas empresas saltaram de US$ 147 bilhões em 1990 para US$ 1,4 trilhão em 2005. E o Brasil está investindo cada vez mais no mercado internacional.

Diferentemente do que acontecia no passado, as empresas brasileiras deixaram de ser meras exportadoras para se transformarem em players globais. Elas estabelecem fábricas e levam suas marcas para várias regiões do planeta. Este movimento tem requerido destas novas companhias globais um exercício vital para a internacionalização: pensar no longo prazo. E o resultado tem aparecido.

Segundo a revista Veja (Edição 1.752/2002), muitas multinacionais verde-amarela obtiveram mais de 50% da sua receita com operações geradas no exterior, como é o caso da Odebrechet e Marcopolo, para citar apenas duas.

Abaixo, um levantamento feito pela revista Isto É Dinheiro (Edição 571/2008) com as principaismultinacionais brasileiras e onde estão localizadas suas operações no exterior:

  • Vale: plantas industriais ou realiza pesquisa mineral nos EUA, Canadá, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Noruega, França, Angola, Moçambique, África do Sul, Índia, Mongólia, Coréia do Sul, Japão, China, Cingapura, Indonésia e Austrália.
  • Weg Motores: fábricas na China, Portugal, México e Argentina.
  • Natura: operações no Chile, Argentina, Peru, Bolívia, México e França.
  • Ambev: cervejarias no Canadá, Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Venezuela, Peru, Equador, República Dominicana, Guatemala Nicarágua e El Salvador.
  • Gerdau: usinas na Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru, Estados Unidos e Canadá.
  • Petrobrás: exploração, produção ou distribuição de petróleo na Argentina, Bolívia, Colômbia, Estados Unidos, Nigéria e Angola.
  • Embraer: fábrica ou centros de assistência técnica na China, Estados Unidos, Cingapura, Portugal e França.
  • CSN: laminadoras em Portugal e siderurgias nos Estados Unidos.
  • Votorantim: fábricas de cimento, usinas de concreto ou de metais nos Eua, Canadá, Bolívia e Peru.
  • Coteminas: operações no Canadá, Estados Unidos, México, Argentina, Índia e China.
  • Marcopolo: fábricas no México, Colômbia, Portugal, África do Sul, Argentina, Índia e Rússia.
  • Banco Itaú: rede de agências na Argentina, Chile e Uruguai.
  • Embraco: fábricas na Itália, Eslováquia e China.
  • O Boticário: lojas nos EUA, Egito, Paraguai, Japão, Colômbia, Cabo Verde, Suriname, Austrália, África do Sul, Nicarágua, Angola, Emirados Árabes, Venezuela, Grécia e Portugal.
  • Metalfrio: fábrica na Dinamarca e na Rússia.
  • H.Stern: lojas nos EUA, México, Rússia, Holanda, Portugal e Escócia.

Carlos Araújo

➡️ Autor do Livro Importação Sem Segredos, do Zero ao Seu Armazém
➡️ Empresário, despachante aduaneiro e especialista em importação empresarial.
➡️ São mais de 19 anos ajudando e inspirando pequenos e médios empresários, a importar de qualquer lugar do mundo para revender
➡️ Sua missão é simplificar os passos da importação empresarial, cortando os intermediários e aumentando os lucros
➡️ Criador da Mentoria Nos Bastidores da Importação, em que ajuda empresários a dar os primeiros passos na importação

Analista de Importação Profissional

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